sábado, 31 de dezembro de 2011



E pronto....

Por este ano já chega!

Aos meus amigos, familiares, conhecidos e outros... deixo os meus votos de um óptimo e próspero ano de 2012 cheio de Saúde, pois o resto virá por natural acréscimo.

Até pró ano!



Feliz Ano Novo!

E relembrem o que é importante nas nossas vidas!

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

No outro lado do muro

Não gosto do Natal, não gosto de Centros Comerciais a abarrotar, não gosto de Pais Natal de ar enfadonho e freteiro que vão sentando os filhos dos outros sobre o joelho enquanto compõem a falsa barba e boa disposição para quem paga uma foto com o velho de vermelho, não gosto de sorrisos adulterados de quem lucra economicamente com esta época, não gosto de ofertas intencionais ou com objetivos premeditados, não gosto de quem hipocritamente diz que gosta do Natal com o único objetivo de deleitar os seus interesses, não gosto.
Este Natal foi para mim muito diferente de todos os outros em toda a minha vida, não foi alegre, divertido ou galhofeiro como gostaria que fosse, mas foi passado junto das pessoas que me são deveras importantes e próximas, vivendo o verdadeiro e puro sentimento que a época deveria ser alheia.
Num pequeno período de tempo fluíram inúmeros acontecimentos que me tocaram a mim e quem me é muito querido ou chegado, confirmaram-me que efetivamente os laços de amizade são muitas vezes muito mais sólidos que os de sangue, que os laços de sangue que por vezes esquecemos por julgarmos nos pertencerem existem e nos podem por deveras apreensivos quando uma enfermidade lhes toca, fazendo-nos sentir pequenos e dependentes de outrem e do destino do qual nada podemos mudar ou administrar.
O Natal já passou, alguns destes sentimentos e situações estão agora arrumados, mas outros perdurarão, continuarão inevitavelmente a ocupar a nossa afeção, o nosso sentimento de impotência, mas aumentando todos os dias e de forma exponencial a nossa fé, a nossa confiança de que tudo possa ter um final feliz e que muitos e muitos outros momentos felizes se repitam num futuro sempre longínquo mas bem próximo, logo ali, do outro lado do muro.
Desejo assim a todos um Feliz ano de 2012, que este novo ano nos proporcione forma de concretizar todos os nossos desejos, objetivos e muita, muita saúde.

sábado, 17 de dezembro de 2011

É dito e sabido o meu desagrado pelo Natal e quase todas as vicissitudes inerentes a esta época, quer seja a hipocrisia, fingimentos, mentiras, jogos emocionais, engraxamentos ou consumismos generalizados.
Outra coisa que não me apraz de todo é o ‘Bolo Rei’. Nunca fui grande adepto desta suposta ‘iguaria’, bem como da escolha dos condimentos utilizados na sua cobertura, nomeadamente sobre os supostos frutos cristalizados ali colocados.
Sendo assim, quem algum dia se poderia lembrar de cristalizar cascas de laranja, pensando que desta forma as poderia tornar comestíveis?

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Há dias em penso: hoje estou cheio de pica para escrever. A vontade perdura mas a folha continua em branco, assim como a vida, em branco, com muito para escrever mas sem inspiração para o fazer.

Linhas numa folha de papel

Há quem diga que a vida é uma linha, mas não! Se fosse uma simples linha não haveria qualquer risco ou emoção, não existiriam oscilações que apimentem a nossa modesta existência neste mundo. Não cometeríamos riscos, não cairíamos, não amávamos as pessoas erradas, não tropeçávamos nos nossos próprios atacadores enquanto correríamos atrás de ideais ilusórios, não poríamos nunca em risco a nossa harmonia emocional ou a dos que nos rodeiam e amam.
A vida é uma folha e não uma linha. Uma folha onde escrevemos a lápis, onde rabiscamos, rascunhamos, escrevemos umas vezes à pressa, outras devagar e meticulosamente, outras vezes apagamos ou tentamos apagar, no entanto ficam sempre as marcas dos erros que cometemos.
O ideal ou fantasioso seria que a vida fosse simplesmente uma linha traçada numa folha de papel, uma linha, não uma reta, uma linha a tinta permanente, com as curvas e traçados necessários, com paragens, com alterações de velocidade mas nunca levantando a caneta, não deixando espaços em branco ou ilegíveis, com traços firmes e bem definidos, mas isso é uma utopia ou ilusão que levamos uma vida inteira atrás, como quem corre atrás de um arco-íris à procura do pote de ouro. Não existe ou alguém roubou há muito tempo.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O poster da luz!


Vivo no Algarve numa casa germinada, mesmo em frente e pregado ao muro está um poster da luz que alumia um Stander de automóveis.
Na minha rua existem muitas mulheres desvorciadas, algumas são descanzeladas e outras são bardajonas. Algumas levam-se os dias a passear os canitos pela rua, mesmo quando vão ao supermercado a comprar o panito prós maridos ou prós amanteados.
No outro dia houve uma peleia, o marido duma chegou cedo demais a casa e houve estacaço de meia-noite.
Nada como viver no Algarve. M'atasco todo com isto.


sábado, 3 de dezembro de 2011

O Natal está no ar

Bons tempos em que o Pai Natal era gordo e bonacheirão, de bochechas rosadas e nariz de vinho tinto, gritava euforicamente os seus Oh Oh Oh's, carregava um saco cheio de prendas para os meninos bem comportados e era puxado por oito renas cheias de cavalagem.
Hoje, e em analogia aos tempos que correm, o Pai Natal é anoréctico, de aspecto deprimido, anda a pé e carrega uma pequena 'pochete' cheia sabe-se lá do quê, grita uns sóbrios Ih Ih Ih's pouco audíveis, mas mesmo assim, sabe-se lá como, ainda vai contagiando quem pode com o espírito natalício.
Hoje oficializou-se o Natal cá em casa, a árvore está montada, as luzes brilham, já há por ali umas prendas depositadas e a muito custo vou interiorizando que o Natal está aí!